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SINAIS QUE NASCI PARA CASAR: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE DIZER SIM!

Sinais de que nasci para casar: é importante reconhece-los antes de se casar ou decidir em continuar casada. Continue lendo e identifique. Quando nos perguntamos “por que casar?” ou “por que casei?”, geralmente o meio que fomos criados ou a herança que recebemos do que seja o casamento pode influenciar na nossa resposta.

No entanto, embora muito frequente, há muitos casais que nem sabem dizer exatamente qual foi a razão de terem dito SIM. De fato, a razão clara porque nos casamos nem sempre conseguimos explicar. Não tem certo ou errado!

Neste artigo eu gostaria de compartilhar o que hoje está claro para mim sobre as razões pelas quais aceitei me casar, e que ainda me fazem continuar casada:

QUAL O SIGNIFICADO DO CASAMENTO?

Com quem você se casar você terá um relacionamento íntimo e passarão, então, a formarem um casal e estarem juntos. Você deixará de ser “EU” para ser “nós”! E por qual razão você deseja casar-se ou está casado?

Eu me casei há 24 anos e hoje me pergunto se naquela época em que disse sim, se eu realmente sabia o significado do casamento.

A existência do casamento é tão longa, independente de cultura ou religião. O casamento é uma escolha e essa escolha não é para todos.

O significado do casamento, no meu olhar,é que ao casar-me passei a apoiar e estar junta com outra pessoa diferente de mim. Criamos uma outra unidade: o “NÓS”.

Se eu pensei dessa forma, quando disse o SIM, há 24 anos? Não, eu não pensava assim. Mas o meu sim, naquela época, veio porque eu o admirava muito. O meu sim veio porque ao lado dele eu me sentia segura, forte e livre. Assim, ao lado dele experimentei o amor incondicional.

Não há para mim um conceito fixo a esse respeito, mas sim uma transformação respeitosa de duas pessoas que se admiram e desejam estar juntas, constituindo uma família. No nosso caso uma família com planos de ter filhos.

Quando eu disse “sim” eu passei a ser NÓS, eu e ele. Juntos  selamos o que realmente poderíamos nos comprometer um com o outro. Porém, nenhum de nós deixamos de ter a nossa individualidade.

A nossa liberdade dentro do casamento foi uma conquista vinda da confiança. Confiar, confiar, confiar. Essas são as “três” dicas para um casamento de comprometimento, liberdade e respeito.

Após o “sim”, o significado do casamento foi ter feito  o nosso primeiro acordo e compromisso! Agora somos NÓS daqui para frente.

QUAIS FORAM NOSSOS VOTOS?

Para você que vai se casar ou para você que já está casado: Quais foram os VOTOS que vocês fizeram um ao outro?

Pense bem! Ao meu ver, e nada contra  quem pensa diferente,  acredito que ninguém deveria dar a vocês os VOTOS que deveriam ser seus, tipo: “Eu (nome do noivo ou da noiva) recebo você, (nome do noivo ou da noiva), como minha legítima esposa (ou meu legítimo marido); prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te…”.

Pois é, votos desse tipo deveriam ser criados e proferidos pelo casal, na intimidade e com convicção e respeito. Nunca me senti confortável ao ver casais repetindo votos que não foram eles que fizeram, mas, como disse antes, nada contra quem acredita e aceita essa forma de atestar o compromisso, desde que seja feito de coração e consciente das palavras que repete Eu super respeito! Tanto que, no nosso caso, também foi assim.

Ao dizer “sim” frente ao meu marido, e ouvir o seu “sim”, o nosso acordo (o prometido) foi nos comprometermos a nos respeitar, nos apoiar, termos filhos, criá-los com harmonia e termos um lar acolhedor. Esse acordo já havia sido feito entre nós, por nós dois, antes mesmo do casamento,  durante o nosso noivado. Por isso decidimos nos casar.

Nos comprometemos, de propósito mútuo, a olhar na mesma direção sem perder a nossas diferenças, já que não queríamos  ser iguais, mas complementares.

Desejamos sempre que em nossa vida de casados possamos superar as crises que irão sempre surgir, com amor, respeito, liberdade e harmonia.

E como vamos superar as crises e seguir a vida casados? Encontrar essas respostas  também é um dos nossos propósitos de vida juntos.

E O QUE NÃO FOI PROMETIDO?

Não foi nosso acordo manter afirmativas do tipo “EU gosto” ou “EU quero”!Mantemos o “Nós” em primeiro plano, mas sem perdermos certa individualidade.

Nós não nos comprometemos, por exemplo, a assistir juntinhos o jogo do cruzeiro ou ele assistir o do Atlético comigo, comendo pipoca.

Nós não nos comprometemos a fazer tudo juntos, mas nos comprometemos a estar em comunhão que não se separa.

Nós não nos comprometemos a exigir um do outro a dependência mútua. Achamos ser importante a realização de sonhos pessoais, profissionais e financeiros que, com certeza, trarão benefícios ao casal.

Nós não nos comprometemos a terceirização de emoções.

Nós não nos comprometemos a relação tóxica, desrespeitosa ou de humilhação.

Nós não nos comprometemos a mudar um ao outro. Mantemos e respeitamos nossas diferenças.

E você? Por que vai se casar?

E você? Por que está casado?

Eu me casei pensando num relacionamento duradouro. Eu desejo ficar junto dele e manter o nosso desejo e a nossa sexualidade.

O meu casamento foi uma escolha de união entre duas pessoas diferentes. Evito diminuir essas nossas diferenças, pois isso diminui o nosso desejo.Se ficarmos iguais, um não irá suprir a falta que há no outro.Teríamos as mesmas angustias, medos e desejos.

É preciso que nossa comunhão não deva ser a união de duas pessoas iguais, de mesmo objetivo, temperamento ou olhar para o mesmo lugar de modo inteiro. Sou Ethel e ele é Luiz.

A diferença é a marca do nosso desejo! Respeitar essa diferença mantém o nosso casamento vivo e aceso.

Preste atenção! O desejo acaba com o previsível, o igual,o conhecido. O novo que é diferente. Mesmo que o novo seja com quem você vive há muito tempo. Daí a existência de casamentos duradouros …

Hoje as pessoas tendem a fugir de casamento. Elas saem para as baladas a procura de alguém. Elas se encontram, se curtem e, após um tempo, se afastam.

Será que elas percebem o quanto elas são falhas em agredir  a individualidade do outro? E por isso desistem? Isso não é um verdade-verdadeira. Você pode escolher a comunhão entre duas pessoas.

Eu, Tati Andrade, acredito em casamento duradouro. E isso vem acontecendo quando eu mantenho as diferenças, respeitando-as!

Toda tentativa de igualar uma relação vai matar o desejo. A morte do desejo é a sentença de morte da vida de casado e será o início da manifestação da indiferença. A indiferença gradual resultará no fim do casamento.